O tempo passa...
As pessoas passam
Um relógio gira, um coração bate
Uma mão escreve
E o tempo, Covarde, não cessa de passa...
Esvai-se discreto, mas constante
O futuro me apavora
O passado traz a melancolia das manhas de outono
E o presente um compósito de sensações confusas
Assim o dia perde a cor e o brilho, e a noite toma-nos cínica.
Silêncio.
Todos dormem
E o tempo passa
A vida passa
Eu, com os olhos e a alma abertos,
Tento senti-la vagarosa
Tento retroceder (em vão)
Tento ouvi-la, cantá-la...
Mas me Calo
Deito...
O papel no chão
O corpo nos lençóis
A alma no sono
A vida no tempo...
E o tempo?
Apenas passa...
Covarde
Apático
passa
O tempo é implacável!!!
ResponderExcluirBelas palavras amiga...
Muito bom
Xêro
amooo seus textos!!
ResponderExcluirAna,
ResponderExcluirSeus textos têm uma sensibilidade rara, uma sensibilidade só encontrada nos verdadeiros poetas: aqueles que escrevem com a alma.
Voltarei sempre aqui.
Obrigado por visitar meu blog.
Abraços,
Murilo
Sensibilidade...é essa a palavra...
ResponderExcluirver emoção em coisas tão comuns faz de vc poeta...