Ela respirava meus deletérios
Vivendo os sonhos que ignorei
Andando em sombras retas me julgava seu
Uma dia convidei-a a vir até meu mundo
Sem promete-la impérios ou canções
Naquela noite, assustou-la meus roncos
Na manha seguinte, agradou-me seu semblante amarrotado
Ao entardecer... a perdi
E ainda hoje penso em meus supostos erros
Talvez tenha sido minha tão fingida apatia
Ou como disseram suas palavras:
"É preciso ter para sabermos que não queremos".